Arquivo mensais:abril 2013

Fliv 2013 – Festival Literário de Votuporanga

Fliv - Festival Literário de Votuporanga

Ainda com a agenda aberta para 2013, mas com alguns planos que vão se fazendo aos poucos, participo esta semana do III Fliv – Festival Literário de Votuporanga. Na ocasião, conversarei com o escritor Paulo Lins, autor de livros como Cidade de Deus (que deu origem ao filme homônimo) e o recente e admirável Desde que o samba é samba.

Pela terceira vez consecutiva, colaboro na curadoria do evento, em parceria com o Clube de Autores. Tivemos a honra de receber escritores como Márcia Tiburi, Luiz Roberto Guedes, Lourenço Mutarelli, Ricardo Aleixo, Kátia Canton, Ferréz e muitos outros nos anos de 2011 e 2012.

Este ano teremos, além de Paulo Lins: Marcelino Freire, Sérgio Vaz, Antonio Cícero, Francisco Bosco, Alice Ruiz, Humberto Werneck, Bráulio Tavares, André Dahmer e Alexandra Morais. Com esse belo time, a festa promete também fazer uma bela homenagem aos poetas Frederico Barbosa e Vinícius de Moraes, o bom e velho poetinha camarada. E em alto estilo, com o show de Toquinho e Tiê no evento de abertura.

O evento terá algumas novidades. Uma delas é que a programação acontecerá em pavilhão especialmente montado para o Fliv. Na feira, o público encontrará que também ocupa o pavilhão, o público poderá comprar seus livros a partir de R$ 0,50. Durante o festival, como nos outros anos, o público poderá também prestigiar a programação do Fórum Internacional de Dança, que acontece todo ano, na mesma época, parceria da prefeitura de Votuporanga com a de São José do Rio Preto.

Saiba mais sobre o Fliv no: www.flivotuporanga.com.br

Generosidades de um leitor

Capa do livro Use o assento para flutuar - Design de Leonardo Mathias

Hoje, ao abrir minha caixa de recados pela manhã, encontrei essa generosa mensagem sobre o meu Use o assento para flutuar. Reproduzo-a na íntegra e como veio. O autor é o poeta e tradutor Gabriel Resende Santos, a quem muito agradeço.

leo,

já conhecia teu trabalho fazia algum tempo. como tradutor e poeta. percebia em você um independente, com uma poesia igualmente independente. tinha te lido no teu blog, o salamalandro, e também no escamandro. assisti algumas entrevistas do palavra inquieta. se não estou enganado, uma delas com o claudio willer. a questão é que apesar do interesse, cometi o erro de esperar um tempo considerável para me aprofundar na sua poesia… então.

chegou hoje de manhã a encomenda do teu ‘use o assento para flutuar’. vi no teu título um potencial livro de qualidade. pelo que já tinha lido de você e pelo que alguns amigos como o guilherme gontijo flores escreveram, foi até uma escolha óbvia. tinha boas expectativas. que foram cumpridas.

li num fôlego e já estou relendo. cara, como eu gostei do teu livro. me agradaram demais poemas como especulação imobiliária, as destrezas e os desastres do amor, soneto das pequenas coisas, wtc babel s.a… não. mais que agradar: tocar. me tocaram sentimental e intelectualmente. o magnetismo do seu universo lírico, a ironia por vezes ríspida (gosto muito), a rara beleza visual dos versos + a preocupação com o ritmo (que fez o segmento ‘língua de aruanda’ tão bonito), o respeito pelas formas clássicas (embora sem fixação), as referências sempre orgânicas e não gratuitas, a coragem de não se deixar prender por um “modo de produção”, frequentemente confundido com a noção de estilo. eu teria mais elogios, mas prefiro não prolongar. o que queria te dizer é: tive prazer te lendo. e me sinto grato por isso.

desculpe aparecer do nada. é que desta vez preferi a resposta ao silêncio. também desculpe pela mensagem mal escrita: agora, enquanto a digito, o sono meio que atrapalha. e sono, taí uma coisa que não senti ao ler teu ‘use o assento’. ele me deixou foi muito desperto, embora flutuando

meus parabéns pelo belo livro. abraço grande