povim

só hoje é que fui ver a revista veja que publicou a infeliz matéria sobre o movimento literatura urgente assinada pelo jornalista jerônimo teixeira. o texto só veio comprovar o meu descrédito com a revista. da forma como está dito, faz parecer que o movimento visa um benefício do tipo que anda circulando por “malas” e “cuecas” para uma meia dúzia de escritores que, em sua maioria, não têm nem tanto espaço quanto o desperdiçado pelo ilustríssimo nazista que assinou o libelo.
chegando na rede, fiz questão de dar uma olhada geral e ver o que os “acusados” por ele dizem, e gostei. dêem uma olhada aqui e aqui.

comentário: nesse país de imprensa marrom não se pode nem ser escritor sem ser visto como um tolo ridículo. para quem não sabe, fomentos nacionais em favor da produção literária são prática salutar e muito bem vista. os mais pacientes, procurem pelas experiências bem sucedidas de países como a espanha, a frança e a irlanda, e me diga o que devemos fazer com jerônimos teixeiras e revistas óia.

em tempo: é sempre bom lembrar que a revista veja, assim como todas as revistas brasileiras se encaixa também na lei que a torna isenta de qualquer imposto sobre impressão e sobre o papel onde ela imprime as suas falcatruas. confira na constituição brasileira.

art. 150. sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à união, aos estados e aos municípios:
VI. instituir impostos sobre:
d. livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.

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